terça-feira, 8 de junho de 2010

ela.



De repente eu viro criança.
Olhar dentro de seus olhos é como mergulhar num posso sem fundo de doçura e encanto.
Cara de menina,coração de menina,duras de mulher,colo de mãe.
Como já disse,sua arma é seu sorriso e seu violão seu escudo.
E eu?
viro criança..falo bobeira,faço manha e sorrio,sem querer eu sorrio.
Me conhece como poucos.
Sabe bem quando meus olhos mentem.
É ela,de quem eu gosto sem fazer esforço.
É ela,tecida com a ternura da Mãe Terra.
Doce Gaya.
E eu?
Desfruto de seus frutos.
Sempre doces,alimentam e nutrem almas.
Ao seu redor todo solo é fértil,
e a alegria impera.
Com a música.Com a poesia.Com sua própria filosofia.
E eu?
ah! me deixe por aí,ela é a estrela.
"Ninguém,nem mesmo a chuva,tem mãos tão pequenas...""

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