quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Sala de espera

Musak.
Interfone.
Telefone.
Revistas de informações inúteis.
Cochichos.
"Fulana, boa tarde" ouve-se repetidamente.
De repente a porta se abre,
silêncio ainda predomina,
todos se viram,
vez de quem? -- Alarme falso.
Alguns olhares são vagos, outros bem profundos.
Uns pensam na vida, outros "na morte da bezerra".
Os quadros se entreolham enquanto as pessoas desviam seus olhares uma das outras.
Ainda não descobri quem inventou a lei do silêncio total nas salas de espera.
Mais uma vez a porta se abre, é quando ouço meu nome pronunciado erroneamente;
Som agradável.
Já não aguentava mais a sala das falas engolidas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário