Depois de alguns goles de vinho,
algumas taças quebradas,alguns amigos deixados ao redor da sala pequena,
vem a mente a vontade de uma poesia.
Mas, poesia barata a bolonhesa, que suja a boca.
Daquelas que derrubam o vinho na roupa,
que embaraça os cabelos,
seca os lábios.
Quero rimas pobres, com cheiro de sexo.
A poesia da esquina,
que vem da música,do botequim,
da qual eu possa pagar com minhas moedas.
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