Sexta quente com lábios apimentados,
sem rima pra samba,
com afta na ponta da língua, canto atravancado.
Sem sopro de ânimo, monções veranistas,
sem rima pra suor, sexo, sonoridade.
Vejo barrigas em forma de lua cheia que ensaiam choros e novos sorrisos,
Vem como as monções, sopram vida, as vezes se tranformam em furacões.
Mas a sexta continua quente,
cessou o queimar dos lábios e eu encontrei minha rima,
sexta essa rimando com sono.
Boa noite pra quem encontrou sua rima, seja ela qual for...
(versos brancos também são bem vindos)
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